segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Ser BAILARINO é...Usar longos corredores para treinar grand jetés.
ter mais sapatilhas do que sapatos normais.
Em vez de dedos, ter bolhas nos pés.
Subir na meia ponta quando conversa com seus amigos.
Colocar sua sapatilha de ponta para alcançar objetos que estão em lugares altos.
Dançar é viver, o resto é apenas um passa tempo.
Pirouettes e foueteés serem as palavras principais de seu vocabulário

.
Conhecer mais palavras em francês do que em inglês.
Só conseguir contar até 8
Rir quando alguém que não dança, reclama que o pé está doendo.
Assistir tv, é a hora de se alongar.
Prometer nunca parar de dançar.
Atravessar um corredor dançando ao invés de andando.
Ensaiar enquanto todos estão jantando.
Fazer pliés e tendus, enquanto está na fila.
Fazer grand jetés nos estacionamentos.
Usar breu em vez de sabão.
Antes de qualquer coisa você conta 5 ,6, 7 e 8.
Escovar os dentes treinando sustentação devant, à la second e deriérre.

sábado, 7 de julho de 2012


O Corsario

Origens

Do poema original de Lord Byron, datado de 1814, foram criados cinco ballets iniciais:

1826: por Giovanni Galzerani para o Ballet de La Scala, Milão.

1835: foi apresentada em 12 de agosto a versão do maître de ballet da Ópera de Paris (ou Ballet du Théâtre de l'Academie Royale de Musique, como era conhecido na ocasião). Estrelando a prémiere danseuse Fanny Elssler no papel principal (Mathilde), com libretto do dramaturgo Adolphe Nourrit e música composta por Casimir Gide, curiosamente baseada na obra de compositores como Beethoven, Rossini e Carlini. O ballet foi recebido por críticos da época com indiferença.

1837: no dia 29 de julho, estreou no King's Theatre de Londres a versão do maître Ferdinand Albert Decombe (ou apenas "Albert", no programa oficial), a partir de músicas do harpista francês Nicholas Bochsa. Os papéis principais foram de Hermine Elssler como Medora e Pauline Duvernay como Gulnare. O próprio Albert atuou como Conrad. Albert encenou um revival desse ballet em 30 de setembro de 1944, no Theatre Royal Dury Lane. Vale citar que a bailarina que dançou como Gulnare, Adéle Dumilatre, havia criado, em 1841, o papel de Myrtha, em Giselle.

1838: a quarta versão do ballet foi criada bor um dos principais coreógrafos e maîtres de ballet da Era romântica, Filippo Taglioni (criador do La Sylphide original), e foi criado a partir de músicas de Herbert Gärich, para a Opera da Corte da Prússia, em Berlim.

1856: apresentada no dia 23 de janeiro, essa versão foi idealizada pelo ministro de Estado francês François Louise Crosnier, também diretor do Théâtre Impérial de l'Opéra, e pela Imperatriz Eugénie, esposa de Napoleão III. O coreógrafo selecionado para o trabalho foi o renomado Premier Maître de Ballet Joseph Mazilier, famoso por ballets de longa duração, como Paquita (1846), para o Ballet du Théâtre Impérial de l'Opéra. Como era comum no século XIX, um homem letrado era convidado para escrever o libretto. Neste caso, Mazilier procurou pelo melhor dramaturgo da época, Jules-Henri Vernoy de Saint-Georges, que criou roteiros (ou libretti) para grandes ballets de sua época, mais notavelmente Giselle (em colaboração com Théophile Gautier em 1841) e A Filha do Faraó (com Marius Petipa em 1862). A música composta para este ballet compõe grande parte da versão que conhecemos hoje, e foi composta por Adolphe Adam, famoso na época pelo sucesso de Giselle. Os papéis principais foram para os melhores bailarinos da Ópera que, na ocasião, eram todos italianos: Carolina Rosati, Prima Ballerina Assoluta, como Medora, o ator Domenico Segarelli como Conrad, que foi criado somente com mise-en-scéne, ou seja, atuação, e Claudina Cucchi, como Gulnare, que se tornou uma ballerina importante e famosa após encenar este papel. O sucesso do ballet foi tão grande, que o Imperador e a Imperatriz se tornaram amantes do ballet, e passaram a idealizar várias outras produções. O ballet foi retirado do repertório um ano depois, quando Mazilier se aposentou.

As versões russas

A versão hoje conhecida de Le Corsaire, derivada da coreografia de Marius Petipa, foi criada posteriormente à primeira versão russa do ballet. Esta foi criada e idealizada pelo maître de ballet do Corpo de Baile Imperial de São Petersburgo, Jules Perrot, e teve sua premiére em 24 de janeiro de 1858, no Teatro Imperial Bolshoi Kamenny (atual Teatro Bolshoi), e foi criado especialmente para a ballerina Ekaterina Friedbürg, estrelando também o jovem Marius Petipa como Conrad. Pouco se sabe que mas Petipa começou a idealizar sua versão do ballet nessa época, quando ganhou de Perrot carta branca para coreografar algumas danças, como o Pas des Éventails, do I Ato.

Ao longo de sua longa carreira como maître, Petipa recriou Le Corsaire em quatro ocasiões. A primeira, foi um presente à sua esposa, a Prima Ballerina Maria Surovshchikova-Petipa, com o Danseur Cristhian Johansson como Conrad, em 1863. Para essa versão, Petipa trabalhou em conjuto com o compositor Cesare Pugni, que revisou a partitura original de Adam e incluiu muito material adicional, comum nas versões atuais do ballet.

Personagens

Conrado, o corsário

Seid, paxá da ilha de Cós

Isaac Lanqueden, dono de um bazar em Adrianopla

Birbando, lugar-tenente de Conrado

O chefe dos eunucos do harém do Paxá Seid

Medora, jovem grega

Zulméia sultana favorita de Seid

Gulnara, escrava do paxá


Peças adicionais

Abertura: Criada por Cesare Pugni para o início do I Ato, após o Prólogo, para o revival de Petipa, 1863.

Pas d'Esclave (A Escrava e o Mercador): Em 1858, Petipa incluiu, no I Ato do ballet, um pas de deux, retirado de seu ballet de 1857 A Rosa, a Violeta e a Borboleta, com músicas do Príncipe Pyotr Georgievitch de Oldenburg. O Pas d'Esclave de Petipa era um Pas d'Action dramático para três bailarinos, em que uma garota escrava era apresentada a potenciais compradores no mercado de escravos, sendo os personagens a garota escrava, um homem escravo que tenta consolá-la e um mercador. Quando Agrippina Vaganova (famosa coreógrafa, cujo nome originou a Escola de Danças Clássicas do Ballet de Mariinsky - Kirov -, a Academia Vaganova) criou sua versão de Le Corsaire em 1931, colocou a personagem Gulnare no papel da escrava, e retirou o personagem escravo masculino, transformando o pas em um pas de deux, que ficou popularmente conhecido como A Escrava e o Mercador. Apenas na versão de Pyotr Gusev, de 1955, para o Ballet do Teatro Maly, em Leningrado, o personagem Lankendem foi colocado no lugar do mercador anônimo no pas de deux. Originalmente, o pas d'esclave não consistia de variações ou solos. Com o passar do tempo, muitos solos de outros ballets foram interpolados a este pas. As variações tradicionalmente dançadas hoje, foram selecionadas no início do século XX: a variação masculina, dançada por Lankendem, foi criada a partir da música de um compositor desconhecido, de sobrenome Zibin, possivelmente um pianista da Academia Vaganova. Tirada de algum ballet, ou possivelmente alguma variação criada para uma competição de dança, o solo foi interpolado ao pas por Pierre Vladmirov, quando ele interpretou Lankendem em 1914, por isso, a partirura é conhecida, entre os funcionários de Teatro Mariinsky, como Variation pour Vladimirov. A coreografia da variação dançada hoje é assinada por Vakhtang Chabukani, criada em 1931. A variação feminina, dançada por Gulnare, foi incluída no ballet por Marius Petipa em 1888, retirada de seu ballet La Vestale. A coreografia atual foi criada por Pyotr Gusev.

Grand Pas de Six: Em sua versão de 1868, Petipa moveu para a segunda cena do I Ato o Pas des Éventails de Mazilier, transformando-o em um Pas de Six, no qual dançam Conrad e Medora, com mais dois casais de bailarinos, semelhante ao adagio do Pas de Deux do I Ato de La Bayadère. Em 1915, foi transformado no Pas de Deux de Le Corsaire. O Grand Pas de Six foi recuperado na produção de 2007 do Ballet Bolshoi de Moscou, coreografada por Alexei Ratmansky, que visou recuperar a maior parte do que havia sido esquecido das versões anteriores do ballet. Além do Pas de Six, Ratmansky recriou todo o Pas des Éventails, a partir das Notações feitas por Petipa em 1899, arquivadas atualmente na Universidade de Harvard, na coleção Sergeyev, com a música de Riccardo Drigo originalmente criada para “A Floresta Encantada”. A produção do Bolshoi de 2007, coreografada por Ratmansky, foi eleita a montagem mais cara da história do ballet, custando 1,5 milhões de dólares americanos.
“Au Bord!”: Na primeira versão de Petipa, foi incluída uma polka, composta por Pugni na ocasião, em que Medora, interpretada por Maria Surovshchikova-Petipa, dança fantasiada de Corsário (um pas de caractéristíque), sendo que, no fim da dança, a bailarina, de forma incomum nos ballets de Petipa, grita “Au Bord!” em um pequeno megafone improvisado. Esta parte foi, por um bom tempo, ignorada nas montagens do ballet, resurgindo também na versão do Ballet Bolshoi de 2007, tendo Svetlana Zakharova criado o papel de Medora.

Pas de Trois des Odalisques: Em sua versão de 1863, Petipa expandiu o Pas des Odalisques do II Ato, transformando-o em um Pas de Trois Classique, com um entrée (mantendo a valsa original criada por Adam para o pas), três variações e uma coda. As duas primeiras variações e a coda foram criadas por Pugni, enquanto a terceira variação (dançada por Gillian Murphy, na versão de Kevin McKenzie, encenada pelo American Ballet Theatre em 1999), foi tirada da partitura original de Adam.
Le Jardin Animé: Na versão de Mazilier, a cena hoje conhecida como Jardin Animé, era o Grand Pas do ballet, e se chamava Pas des Fleurs. Petipa transformou a cena em um corps de ballet com vários movimentos e duas variações (uma de Medora, outra de Gulnare). Em sua versão do ballet de 1899, Petipa criou variações diferentes das anteriores para Gulnare e Medora. As anteriores haviam sido criadas a partir de músicas de Leo Delibes (famoso pelo ballet Coppélia). A variação de Gulnare foi feita a partir da Variation d’Amour, retirada do ballet de Petipa “As Aventuras de Peleus”, de 1876, por Ludwig Minkus (Don Quixote, La Bayadére) enquanto a variação de Medora foi tirada da partitura criada por Riccardo Drigo (Esmeralda) para um revival de 1895 de “Pigmalião”. Atualmente, a variação de Gulnare é geralmente substituída pela original de 1885, do harpista Albert Zabel, e a de Medora ainda é mantida em produções do Ballet Mariinsky/Kirov, enquanto outras produções, como a do American Ballet Theatre de 1999, normalmente optam pela variação proposta por Natalia Dudinskaya para o papel, proveniente do ballet Don Quixote, com música de Minkus, sendo a variação da segunda Dama de Honra, no III Ato.

A Bela Adormecida


Personagens





Elenco da montagem original (Teatro Mariinsky, São Petersburgo, 1890)


Princesa Aurora


Príncipe Désiré


Fada Lilás (Fada da Sabedoria)


Fada Candide (Fada da Pureza, )


Fada Migué (Fada do Encanto)


Fada Miolo de Pão (Fada da fartura)


Fada Canárius (Fada da alegria)


Fada Violente (Fada da Energia)


Carabosse (Fada Má)


Rei Florestan


A Rainha Florencia


Pretendentes "ao trono"


Estrutura Original do Ballet




Prólogo - O Batizado


01.Introdução


02.Abertura


03.Entrada das Fadas Madrinhas


04.Grand Pas de Six


05.Variação da Fada Candide


06.Variação da Fada Coulante


07.Variação da Fada Migalha de Pão


08.Variação da Fada Canário


09.Variação da Fada Violente


10.Variação da Fada Lilás


11.Coda


12.A Maldição de Carabosse


13.O Presente da Fada Lilás


Ato I - O Feitiço


01.O Jardim do Palácio


02.Entrada dos Pais de Aurora


03.Cena


04.Valsa das Guirlandas


05.Entrada de Aurora


06.Adágio da Rosa


07.Dança das Damas de Companhia e dos Pajens


08.Variação de Aurora


09.Coda


10.Aurora e o Fuso


Sinopse




Prólogo - O Baptizado

O rei Florestan e a rainha convidaram todas as fadas para serem as madrinhas do batizado de sua filha recém-nascida, Aurora. Enquanto as fadas oferecem seus presentes à bebé, um trovão anuncia a chegada da terrível fada Carabosse, que o mestre de cerimônias esqueceu de incluir na lista de convidados. Ultrajada, Carabosse anuncia que também irá dar um presente à bebê: quando Aurora completar 16 anos, ela iria se picar com uma agulha no dedo e então mergulhará num sono eterno. Felizmente uma das fadas madrinhas ainda não havia dado o seu presente, e então contraria Carabosse, prometendo que Aurora não irá mergulhar num sono eterno e sim cairá num sono que durará até que um príncipe a desperte com um beijo e se case com ela. Como precaução, o rei proíbe todos os objetos aguçados no seu reino.




Carlotta Brianza como Princesa Aurora e Pavel Gerdt como Príncipe Désiré, em cena do Ato III da montagem original (Teatro Mariinsky, São Petersburgo, 1890)


Ato I - O Feitiço


Aurora completou 16 anos. Quatro príncipes vieram pedir a sua mão em casamento. A corte reúne-se nos jardins e os camponeses e crianças dançam com as grinaldas de flores. A princesa dança com os seus pretendentes. Entra em cena uma velha que lhe oferece um ramo de rosas. Aurora aceita o presente e encontra uma agulha entre as rosas, um objeto que nunca havia visto. Segura na mão e, durante a dança acidentalmente, pica-se num dedo. Parece desmaiar, mas depois recompõe-se. A dança torna-se vertiginosa e Aurora desmaia de vez. Neste momento, a velha tira o seu disfarce e se revela Carabosse, exultante por ter se cumprido o seu feitiço. Mas de imediato surge a fada lilás para reafirmar também a sua promessa. Um véu cai sobre a cena e cresce uma floresta mágica para esconder o castelo, o reino e todos os seus arredores.


Ato II - A visão



Passaram-se 100 anos. O príncipe désiré caça na floresta mágica. Num momento em que se afasta do seu grupo, a fada Lilás, que também é sua madrinha, mostra-lhe a imagem da princesa. Désiré implora à fada Lilás que o leve para junto de Aurora, assim os dois viajam num barco encantado até ao palácio. Seguindo a fada, Desiré entra no quarto onde dorme Aurora, no meio da corte enfeitiçada. Desperta-a com um beijo e todos acordam de volta à vida. Désiré pede a mão de Aurora em casamento e o rei Florestan e a rainha concedem-na com alegria.


Ato III - O Casamento


A princesa casa-se com o príncipe e vivem felizes para sempre.

sexta-feira, 6 de julho de 2012



Don Quixote

Don Quixote é um ballet originalmente encenado em quatro actos e oito cenas, com base em um episódio tirado do famoso romance de Don Quixote de la Mancha por Miguel de Cervantes . Ele foi originalmente coreografado por Marius Petipa a música de Ludwig Minkus e foi apresentado pela primeira vez pelo Ballet do Teatro Imperial Bolshoi de Moscou, Rússia em 26 de dezembro  [ OS 14 de dezembro]  de 1869. Petipa e Minkus revisto o ballet em uma edição muito mais ampliada e elaborada em cinco atos e onze cenas para o Ballet Imperial , apresentado pela primeira vez em 21 de Novembro  [ OS 09 de novembro]  1871 no Bolshoi imperial Kamenny Theatre de St. Petersburg .
Todas as produções modernas da Petipa / Minkus balé são derivados da versão encenada por Alexander Gorsky para o Teatro Bolshoi de Moscou em 1900, uma produção do Mestre Ballet encenado para o Ballet Imperial de São Petersburgo em 1902.

Personagens -


Bachelor of Arts Sansão Carrasco

Antonina

Don Quixote


Sancho Pança

Lorenzo, um estalajadeiro

Kitri, sua filha

Basílio, um barbeiro, apaixonado por Kitri

Um Chefe Cigano

Graziosi, sua filha

Dulcinea

Gamache, prometida para casar com Kitri

Aldeões, toureiros, ciganos, fadas, gnomos, Dríades.

Prólogo


Bacharel Sanson Carrasco é visto cobrindo uma estante de livros com papel de parede, enquanto Antonina está colocando uma armadura enferrujada e um capacete feito de papelão em um armário.
Don Quixote de la Mancha entra, lendo um livro. Ele vai até a estante e, não encontrando, acredita que foi roubada pelos magos do mal. Então, ele se acomoda em uma poltrona e continua lendo. Ele se deleita em histórias de bravos cavaleiros, gigantes fabulosos e outras criaturas fantásticas. Mas a maioria de todos os sonhos D. Quixote de sua Dulcinéia amada, uma mulher que ele acredita ser tão amável e nobre que ela deve ser a divindade. Aos poucos, ele balança a cabeça e adormece a sonhar com as suas aventuras românticas. A escuridão cai.
De repente, seu servo, Sancho Pança, sobe apressadamente pela janela. Em busca são várias mulheres enfurecidas do mercado de quem tem levantado pão e uma galinha. Despertado pela comoção, Don Quixote envia as mulheres de distância.
Don Quixote Sancho diz que ele está determinado a buscar aventuras como cavaleiro andante, o tempo todo em busca de sua Dulcinéia amada. Ele mostra-lhe o capacete de papelão, que, com uma varredura de sua espada, torna-se uma massa disforme no chão. Antonina sugere que ele deve usar uma bacia em vez disso, o que tornaria um capacete esplêndido. Don Quixote entusiasticamente concorda e, colocando-o na cabeça, as ordens de Sancho para trazê-lo de sua armadura espada e lança, e fazer seu cavalo pronto, Rocinante.

Ato I

A praça em Barcelona
Kitri, a filha do vendeiro, rouba para fora de sua casa para encontrá-la amado, o barbeiro Basílio. Seu pai, Lorenzo, vê os amantes e envia Basilio longe, trazendo Kitri às lágrimas.
Agora vem o rico nobre Gamache, que, também no amor com Kitri, vai para Lorenzo e pede a mão de sua filha. O estalajadeiro aceita com prazer, mas Kitri, horrorizados com o pensamento de casamento do nobre foppish, foge.
Dança começa na praça e alguns toureiros tentar seqüestrar as meninas imaginam, mas seus parentes e amantes apresso-me a sua ajuda. Neste momento, Don Quixote chega montado em Rocinante, seguido por Sancho, que está montado num jumento. Ao comando de seu mestre Sancho soa a buzina enferrujada, fazendo com que os habitantes da cidade para cobrir seus ouvidos.
Lorenzo fica sem sua pousada, e Don Quixote, levando-o para o senhor de um castelo famoso, desmonta Rocinante e, caindo de joelhos, pede permissão para servi-lo. Charmed, Lorenzo convida o cavaleiro se sentar em sua varanda.
Sancho permanece na praça onde ele está cercado por meninas que o induzem ao participar de um jogo de blefe cego . Então alguns meninos trazer um cobertor em que eles colocam Sancho e prossiga para atirá-lo no ar. Don Quixote corre em seu auxílio e define-o livre.
Os camponeses se reúnem nos currículos quadrados e dança. Retornos e Kitri, notando-la, Don Quixote aclama como sua Dulcinéia, a quem magos malignos têm reduzido à forma humana. Tornando-se com ciúmes de sua afeição por Basilio, Dom Quixote tenta conquistá-la através da parceria-la em um minueto. Lorenzo repreende Kitri para prosseguir com Basílio. Kitri e Basílio, em seguida, fugir, e Lorenzo e Gamache segui-los. Don Quixote Sancho ordens para trazer Rocinante, para que ele possa também saiu em perseguição.

Ato II

Cena 1 - O interior de uma pousada

Kitri entra com Basílio e junta-se aqueles que estão dançando. No auge da alegria, Lorenzo e Gamache chegar, seguido de Don Quixote e Sancho. Ao ver sua filha, Lorenzo decide dar a sua bênção para sua união com o Gamache nobre. Basilio torna-se irritado e, repreendendo Kitri por sua infidelidade, desenha uma espada e apunhala a si mesmo. Como ele está morrendo, ele pede Lorenzo se unir a ele para Kitri, mas Lorenzo e Gamache recusar.
Don Quixote aproxima Gamache e desafia-o para um duelo por ter se recusado desejo de um moribundo. Gamache se recusa a lutar e os foliões expulsá-lo da pousada. Com pena, Lorenzo concorda em unir Basílio e Kitri. Neste momento, Basílio retira a espada e diz a todos que era uma piada.

Cena 2 - Um acampamento de ciganos, entre os moinhos de vento fora da aldeia

Um palhaço é visto andando com Graziosa, a filha do chefe cigano. A cigana diz a chefe da abordagem de Don Quixote. O chefe planeja um truque para seu benefício e, colocando uma coroa manto, senta-se como se ele fosse um rei em um trono. Don Quixote é enganado e se ajoelha ao chefe em homenagem. As propostas principais que ele se sentar ao lado dele e ordens de um festival a ser dado em sua honra. Isso começa com danças ciganas e é seguido por uma apresentação de teatro de marionetes.
Don Quixote está encantado com o entretenimento, mas, confundindo a heroína de sua Dulcinéia e as marionetes de soldados atacando ela, ele sobe para assaltá-los. Os ciganos estão aterrorizados. Neste momento o palhaço e Graziosa fugir.
Lavado com a vitória, o cavaleiro se ajoelha e dá graças a céu. Vendo a lua, ele leva para sua Dulcinéia e tenta chegar até ela. Quando ele se aproxima dos moinhos de vento, ele pode ver a lua já não pensa e que os magos do mal encobrem o seu amante amado.Assim, lança na mão, ele se inclina nas asas do moinho de vento, que confunde com um gigante. Infelizmente, o cavaleiro é pego por uma das asas e atirou para o ar. Ele cai inconsciente no pé de Sancho.

Ato III

Cena 1 - Uma floresta

Através das árvores aparece Sancho Rocinante levando, sobre a qual repousa o ferido Don Quixote. O servo eleva seu mestre para baixo e coloca-lo na grama, para que ele possa descansar. Em seguida, amarrar o cavalo, ele vai dormir. Don Quixote também tenta dormir, mas é atormentada por sonhos fantásticos.

Cena 2 - O jardim encantado de Dulcinea

As fadas aparecem rodeados por gnomos, e Don Quixote encontra-se vestido em armadura brilhante. Em seguida, vem uma sucessão de terríveis monstros, sendo o último uma aranha gigante, que gira uma teia. O cavaleiro ataca a aranha, que ele corta ao meio com sua espada. Naquele mesmo momento a teia de aranha desaparece para revelar um belo jardim. Na entrada fica Dulcinéia, cercado por Dríades. Don Quixote se ajoelha diante de sua amada. Neste momento, tudo desaparece.

Ato IV

Cena 1 - Motivos O duque de caça

O som das buzinas de caça e é ouvido através da compensação aparece o Duke e sua comitiva. Ele desperta Don Quixote, que cai de joelhos em homenagem. O Duque convida o cavaleiro a acompanhá-lo ao seu castelo para uma festa .

Cena 2 - Castelo do Duque

É fiesta tempo. Dom Quixote vê a dança com o duque ea duquesa. De repente, o Cavaleiro da Lua de Prata o desafia para um duelo, o que resulta em sendo este último vencido.
O cavaleiro vitorioso prova ser outro senão Bacharel Sanson Carrasco, que obriga Don Quixote de voto que ele não vai desembainhar sua espada por um ano inteiro. O cavaleiro triste, fiel ao seu voto, pega a sua engrenagem guerreira e, seguido por Sancho, estabelece para casa.

Nota:

Embora muitos dos incidentes no romance de Cervantes, foram usados ​​no libreto original do balé, vários deles são muitas vezes omitidos em produções modernas, simplificando assim o enredo. Muitas vezes, em produções modernas, Don Quixote não esmagar o seu capacete de papelão, mas estabelece com a bacia de barbear desde o início. Nem ele assistir a um show de marionetes e demolir as marionetes, e arremesso de Sancho no cobertor agora também é freqüentemente omitido, como é o duelo com o Cavaleiro da Lua de Prata. Em ambos Nureyev e produções de Baryshnikov, Sanson Carrasco e Antonina não aparecem em tudo - Quixote e Sancho simplesmente cavalgar depois de Kirti e Basílio, agora casada, realizar o seu pas de deux , como parte da celebração do casamento, e as extremidades de balé. No entanto, a seqüência de moinho de vento nunca é omitido em produções do ballet, embora em ambos os Nureyev e Baryshnikov as produções, que acontece antes do casamento, não depois.

O Lago dos Cisnes

Ato I

No castelo realiza-se com toda a pompa o aniversário do príncipe Siegfried. A rainha oferece ao filho como presente uma balestra e pede-lhe que, no dia seguinte, escolha uma esposa entre as convidadas da festa. Quando os convidados saem do castelo, um grupo de cisnes brancos passa perto do local. Enfeitiçado pela beleza das aves, o príncipe decide caçá-las.

Ato II

O lago do bosque e as suas margens pertencem ao reino do mago Rothbart, que domina a princesa Odette e todo o seu séquito sob a forma de uma ave de rapina. Rothbart transformou Odette e as suas donzelas em cisnes, e só à noite lhes permite recuperarem a aparência humana. A princesa só poderá ser libertada por um homem que ame apenas a ela. Siegfried, louco de paixão pela princesa das cisnes, jura que será ele a quebrar o feitiço do mago.

Ato III

Na corte da Rainha aparece um nobre cavalheiro e sua filha. O príncipe julga reconhecer que a filha do nobre cavalheiro é a sua amada Odette, mas na realidade por baixo das figuras do nobre cavalheiro e a sua filha escondem-se o mago Rothbart e a feiticeira Odile. A dança com o cisne negro decide a sorte do príncipe e da sua amada Odette: enfeitiçado por Odile, Siegfried proclama que escolheu Odile como sua bela futura esposa, quebrando assim o juramento feito a Odette.

Ato IV

Os cisnes brancos tentam em vão consolar a sua princesa. Mas Odette destroçada pela decisão do príncipe, aceita a sua má sorte. Nesse momento surge o príncipe Siegfried que explica à donzela como o mago Rothbart e a feiticeira Odile o enganaram. Odette perdoa o príncipe e os dois renovam os votos de amor um pelo o outro. O mago Rothbart, impotente contra esse amor, decide se vingar dos dois e então inunda as margens do lago, Odette e as suas donzelas logo se transformam em cisnes novamente e o príncipe Siegfried, tomado pelo desespero, se afoga nas profundas e turbulentas águas do lago dos cisnes. O príncipe não sobrevive, e Odette com a dor que sente em perder o amado, morre. Uma trágica morte de amor.

Coppelía

Coppélia é um ballet cómico-sentimental com coreografia original de Arthur Saint-Léon, com libretto de Saint-Léon e Charles Nuitter, e música de Léo Delibes. Baseia-se numa história macabra de E.T.A. Hoffmann intitulada "Der Sandmann" publicada em 1815. O ballet estreou a 25 de Maio de 1870 na Ópera de Paris, com Giuseppina Bozzachi no papel principal. Um primeiro momento de sucesso foi interrompido pela Guerra franco-prussiana e pelo cerco de Paris, tornando-se, posteriormente, o ballet mais representado na Opera Garnier.

Ato I

Swanilda, a jovem mais bonita da aldeia, está noiva de Franz.

Certo dia ele fica encantado por uma menina que todas as tardes dedica-se à leitura na janela da casa do Doutor Coppelius, um senhor que fabrica brinquedos e com uma reputação de bruxo. Ele faz de tudo para chamar a atenção dela: a chama para descer, convida-a para dançar, manda beijos, mas não obtém reação. Swanilda os flagra e promete vingar-se. Ela acaba por interrogar Franz sobre o acontecido, durante uma discussão.

Muda a cena. Na praça, os camponeses estão a dançar a mazurca enquanto Swanilda e Franz fazem um encontro forçado pelos amigos. Swanilda diz não ouvir o barulho de seu trigo, mas ele insiste que ouve, o que significaria a harmonização do amor entre o casal.

Os jovens e Franz decidem fazer uma brincadeira com doutor Coppelius, na qual sua chave fica caída no chão e Swanilda e suas amigas pegam-na e entram na casa do Doutor coppelius.

Ato II

Interior da casa do dr. Coppelius.

Swanilda descobre que a Coppelia, a tal menina dedicada à leitura, na realidade é uma boneca. Nesse momento, o dr. Coppelius entra e flagra as moças, que fogem, mas Swanilda permanece escondida na varanda de Coppelia e resolve vestir sua roupa e fingir ser a boneca. Vários bonecos e bonecas dançam: escocesas, espanholas, arlequins, como também o repertório amigas de Coppélia, etc.

Doutor Coppelius, intencionando insuflar vida a Coppelia e não percebendo ser Swanilda, começa a realizar mágicas. Pensa ter conseguido quando Swanilda dança, mas teima com o dr. Coppelius ao mexer nos bonecos e é mandada de volta para a varanda.

Franz invade a casa atrás de Coppelia e Swanilda e eles se encontram. Tanto Franz quanto doutor Coppelius descobrem a verdade.

Ato III

Na aldeia, celebra-se o casamento de Swanilda e Franz. Após a noiva jogar o buquê, o Dr. Coppelius aparece se queixando da destruição de seus bonecos. Os noivos lhe dão então o dote de Swanilda como indenização. Ele vai embora satisfeito. Os noivos e depois todos os convidados dançam,e celebram a grande festa   .   FIM


O Quebra-Nozes


Ato I

O ballet conta uma história em que a fantasia e magia, típicas do romantismo, contam as aventuras de um quebra-nozes de aparência humana, vestido como um soldado, mas que tem as pernas e a cabeça de tamanho desmensurado.

A protagonista, Clara, gostava tanto da sua aparência que o pediu como presente de Natal ao seu padrinho. Assim, o padrinho Herr Dosslmeyer, fabricante de relógios, disse: "Era precisamente para ti". Logo em seguida, Clara experimenta-o e vê que ele quebra as nozes sempre sem perder o seu sorriso e também com grande eficácia. Seu irmão Fritz, que tinha visto o funcionamento do quebra-nozes, também quis usá-lo, mas escolhe as nozes maiores que havia no cesto. Então, o quebra-nozes, sendo usado grosseiramente pelo irmão dela, acaba tendo um de seus braços quebradinho e machucadinho.

Diante das reclamações da pobre Clara, seu pai, o juiz Stahlbaun, entrega à filha o seu quebra-nozes como propriedade exclusiva, tendo Fritz que sair para brincar com os seus brinquedos.

Logo em seguida, Clara pega no chão o braço de quebra-nozes e o consola, abraçando-o até que ele durma, e ela mesma também acaba dormindo.

Clara então sonha que volta ao esconderijo onde havia colocado o seu quebra-nozes, mas encontra o salão cheio de ratazanasenormes que o seu padrinho Dosselmeyer criou. A casa desapareceu e no lugar onde ficavam os móveis estavam árvores gigantescas.

Não foi só isso que mudou: o Quebra-Nozes de Clara agora é um soldado de carne e osso e que tem às suas ordens um pelotão de soldados como ele.

Começa uma batalha entre as ratazanas e o pelotão do Quebra-Nozes. Jogando enormes sapatos até às ratazanas, os soldados vencem a batalha, e com isso o rei das ratazanas e seu exército fogem rapidamente.

O bosque se transforma numa linda estufa de inverno e o Quebra-Nozes transforma-se num lindo príncipe, que leva Clara até o Reino das Neves, onde a apresenta ao rei e à rainha. Fim do 1º Ato.

Ato II

Clara e o príncipe Quebra-Nozes despedem-se e seguem para o Reino dos Doces pelo Caminho da Limonada, onde pastéis de todos os reinos do mundo dançam com os dois.

Depois desse sonho tão mágico e fantástico, Clara acorda e percebe que havia sonhado, e fica triste por isso. Assim, vai se despedir do padrinho mago, que tinha ido para casa na companhia do sobrinho. Então, para surpresa de Clara, o tal sobrinho é na verdade o príncipe Quebra-Nozes. Assim acaba o 2º Ato.

Quadrilha

A quadrilha é uma contradança de origem holandesa que teve seu apogeu no século XVIII na França, onde recebeu o nome de “Neitherse”, tornando-se popular nos salões aristocráticos e burgueses do século XIX em todo o mundo ocidental.
No Brasil, a quadrilha é parte das comemorações chamadas de festas juninas. Um animador vai pronunciando frases enquanto os demais participantes, geralmente em casais, se movimentam de acordo com as mesmas. Para alguns cientistas sociais, especialmente antropólogos, tal forma de entretenimento representa uma permanência do pensamento evolucionista muito em voga principalmente no século XIX, onde pessoas que residem em meios urbanos agem de forma estereotipada, zombando dos moradores de áreas rurais mesmo sem se darem conta.
A quadrilha foi introduzida no Brasil durante o período regencial e fez bastante sucesso nos salões brasileiros do século XIX, principalmente no Rio de Janeiro, sede da Corte. Depois desceu as escadarias do palácio e caiu no gosto do povo, que modificou suas evoluções básicas e introduziu outras, alterando inclusive a música. A sanfona, o triângulo e a zabumba são os instrumentos musicais que em geral acompanham a quadrilha. Também são comuns a viola e o violão.

Tambêm existe outro tipo de quadrilha chamado de quadrilha de salão. Na quadrilha de salão há 12 tipos de destaques, viuvos, noivos, florista/floricultor, sinhozinhos, xodó, sinha-moça e sinho-moço, padre, rei, principes (geralmente 2 a 3 casais), marcador, puxador e narrador.Em algumas quadrilha a tambêm principe e princesa e rei ou rainha. Na quadrilha de salão há também um tema. A quadrilha escolhe qualquer tema,e pode haver o casal tema da quadrilha.Os integrantes da quadrilha dançam com um lenço em cada mão (qualquer cor) de aproximadamente 80 cm.A forma dos meninos dançarem é batendo o pé de forma rapida,e as meninas cruzando as pernas e movimentando os lenços.É comum na entrada da quadrilha jogar estalinhos.

Zouk

 Zouk - que significa "festa" - é uma dança praticada no Caribe (passada), mais frequentemente nas ilhas de Guadalupe, Martinica e San Francisco. Assim como o merengue o zouk é dançado trocando-se o peso basicamente na cabeça dos tempos musicais (o que muitos professores de dança chamam simplesmente de tempo).
No Brasil, utiliza-se a música Zouk para uma espécie de dança oriunda da lambada, porém, com movimentos mais adaptados ao andamento da música. A lambada era muito rápida e frenética, impossibilitando muitos passos que existem hoje. A dança zouk brasileira possui hoje vários estilos. Mas a base para a dança nunca deixou de ser a Lambada e os giros e movimentos de braços presentes na Salsa, Soltinho, Rock and Roll e Forro entre outros.
É preciso ter muito cuidado para não confundir a música com a dança. A dança zouk brasileira pode ser dançada com diversos ritmos: kizomba, tarraxinha, cabolove, cabozouk, Zouk R&B. A dança zouk do Caribe (passada) está em muitos lugares como França, Inglaterra. Os principais pólos do zouk caribenho são: Antilhas, Cabo Verde e Haiti. A dança e estilo musical Kizomba, parecida com o Zouk é de origem angolana, tendo forte implementação nos PALOP, mas não está relacionada com o zouk dançado no Brasil.

Breakdance

Breakdance (também conhecido como breaking ou b - boying em alguns lugares) é um estilo de dança de rua, parte da cultura do Hip-Hop criada por afro-americanos e latinos na década de 1970 em Nova Iorque, Estados Unidos. Normalmente é dançada ao som do Hip-Hop ou de Electro. O breakdancer, breaker, B-boy, ou B-girl é o nome dado a pessoa dedicada ao breakdance e que pratica o mesmo ou faz Beat box. Inicialmente, o breakdance era utilizado como manifestação popular e alternativa de jovens para não entrar em gangues de rua, que tomavam Nova Iorque em meados da década de 1970. Atualmente, o breakdance é utilizado como meio de recreação ou competição no mundo inteiro.

Oque e a dança?

A dança é uma das três principais artes cênicas da Antiguidade, ao lado do teatro e da música. No antigo Egito já se realizava as chamadas danças astroteológicas em homenagem a Osíris. Na Grécia, a dança era frequentemente vinculada aos jogos, em especial aos olímpicos. A dança se caracteriza pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança livre). Na maior parte dos casos, a dança, com passos cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e envolve a expressão de sentimentos potenciados por ela.
A dança pode existir como manifestação artística ou como forma de divertimento ou cerimônia. Como arte, a dança se expressa através dos signos de movimento, com ou sem ligação musical, para um determinado público, que ao longo do tempo foi se desvinculando das particularidades do teatro.
Atualmente, a dança se manifesta nas ruas em eventos como "Dança em Trânsito", sob a forma de vídeo, no chamado "vídeodança", e em qualquer outro ambiente em que for contextualizado o propósito artístico.

Merengue

O merengue é a dança nacional dominicana, mas também conhecida em Porto Rico, Haiti, Venezuela,Colômbia e, obviamente, em Angola, na qual um dos pés marca o tempo e o outro é arrastado no chão. As suas origem são africanas, tendo sido levada pelos escravos da África Austral (Angola) para os novos territórios das Américas, a sua primeira referência escrita data do século XIX. O estilo mais popular do merengue é habitualmente interpretado por um amplo conjunto de instrumentos que inclui vários saxofones, acordeões, trompetas e teclados, com vocalistas divertidos. Ao nível coreográfico, o merengue apresenta passos fáceis e rápidos, dançados por casais entrelaçados.
Aparentemente essa última versão é a mais próxima da verdade. Entre 1838 e 1849, a dança chamada "Upa Habanera" (Upa de Havana) fez seu caminho no Caribe sendo bem-vinda em Porto Rico. Um dos passos desta dança era chamado de merengue e isso denominou a dança quando aportou em solos dominicanos. Permaneceu desconhecida para muitos até que o coronel Alfonseca escreveu letras para a nova música. Em 1844, o merengue ainda não era popular, mas em 1850 estava em voga, tirando o lugar antes ocupado pela tumba. Nesta época, os jornais de Santo Domingo iniciaram uma campanha contra o merengue em favor da tumba. A alta sociedade não o aceitava pois as letras eram vulgares, descendiam de negros africanos e não tinham caráter religioso. Mas aos poucos, o merengue foi ganhando espaço.
No começo do século 20, alguns músicos tentavam introduzir o merengue nos salões de bailes, porém ainda encontravam resistência da alta sociedade que não aceitava as letras das músicas. Em 1930, Rafael Trujilo usou as músicas em sua campanha presidencial através das rádios. Uma família aristocrática pediu para Luiz Alberti para escrever uma letra decente e fez "Compadre Pedro Juan" que não foi só aceita pela sociedade como tornou-se um sucesso. A partir daí, o ritmo tornou-se muito popular e passou a ser dançado em muitos lugares do Caribe e América do Sul.
Atualmente, o merengue, assim como a sua prima salsa, sofreu influências norte americanas, como a de grandes bandas. Os instrumentos mudaram, mas o ritmo continua inconfundível. A dança é muito alegre e contagiante, com passos fáceis que permitem a cada dançarino se expressar através de seu gingado.

Samba de Gafieira

Um dos principais aspectos observados no estilo samba de gafieira é a atitude do dançarino frente a sua parceira: malandragem, proteção, exposição a situações surpresa, elegância e ritmo. Na hora da dança, o homem conduz a sua dama, e nunca o contrário.
Diz-se que, antigamente, o malandro da Lapa fazia uso de um terno branco, sapatos preto e branco, ou marrom e branco e, por debaixo do paletó, camisa preto e branca ou vermelha e branca, listradas horizontalmente, além de um Chapéu Panamá ou Palheta — há uma confusão sobre esses dois chapéus, parecidos de longe, porém, de perto, bem diferentes. Dentro do bolso, carregavam uma navalha.
A mão sempre ficava dentro de um bolso da calça, segurando a navalha em prontidão para o ataque; a outra gesticulava normalmente; suas pernas não andavam uma do lado da outra, paralelas, mas sempre uma escondendo o movimento uma da outra, como se estivesse praticamente andando sobre uma linha.
Dançando, o dito "malandro" sempre protege sua dama, dando a ela espaço para que ela possa se exibir para ele e para o baile inteiro ao seu redor e, ao mesmo tempo, impedindo uma aproximação de qualquer outro homem para puxá-la para dançar. Daí também a atitude de se sambar com os braços abertos, como se fosse dar um abraço, além de entrar no ritmo da música, proteger sua dama.
A principal figura do samba de gafieira é o gancho, que, como o próprio nome diz, pode ser utilizado como início de um passo, ligação para outro passo ou até mesmo para finalização de uma frase de passos.

Pas de Deux

Pas de deux - termo do ballet clássico que, em francês significa "Passo de dois". É o trecho do ballet dançado por um bailarino e uma bailarina. O Pas de deux completo é chamado de Grand Pas de deux ou  Grand Pas e é composto de um entrée, um adagio, variação masculina, variação feminina e a coda.Ao dançar com um parceiro a bailarina pode saltar mais alto, tomar posições que ela nunca seria capaz de sozinha, e "flutuar" sobre o palco. Uma parceira permite a um bailarino estender sua linha e mostrar sua força. No Pas de Deux, o homem, muitas vezes não está em uma posição balé ou parece não estar dançando em tudo. Ele pode fazer isso porque o público vai olhar quase que somente a bailarina; mas agora que você leu isso, tenho certeza que você vai assistir o homem da próxima vez que for para o balé para ver se é realmente verdade. O homem age como um "terceiro pé" para a bailarina, equilibrando, levantando, e girando-a. Quatro grandes áreas de estudo técnico em pas de deux são: promenades, elevações ou "pegadas", giros ou "piruetas" e saltos, embora existam outros passos também. Uma promenade é quando a bailarina sobe em uma posição na ponta e o homem anda em torno dela, sustentando-a pela mão, fazendo-a girar. Uma promenade pode ser feita em uma posição e pode mudar durante seu curso. Você pode pensar que é muito simples de fazer uma promenade, quão difícil se pode andar por aí com alguém? No entanto, a bailarina deve se sustentar numa perna apenas, em equilíbrio e muitas vezes mantendo uma posição de attitude ou arabesque durante a promenade, e isso pode ser bastante difícil. Uma elevação é apenas o que diz: O bailarino levanta a bailarina. O número de elevações ou "pegadas" diferentes que podem ser feitas no Ballet é quase ilimitada. Um par de dançarinos pode fazer uma "pescada", onde o bailarino lança a bailarina no ar e a pega em uma posição de arabesque, coma perna de baixo dobrada, e com as costas em um enorme cambré,(parecendo-se com um peixe). Estas elevações são alguns dos movimentos mais inspiradores de balé e um dos mais exigentes. Ao fazer giros com um parceiro, é a mulher que o faz,  geralmente algum tipo de pirueta. Ao fazer uma pirueta comum com um partner, o bailarino vai estar  atrás da bailarina e ele vai ajudá-la a se estabilizar e também ajudá-la a girar, com as mãos na cintura dela. Ao fazer piruetas desta forma uma mulher pode fazer muito mais do que ela normalmente seria capaz sozinha. Saltos podem ser muito divertidos, cansativos, ou até assustadores, dependendo do tipo de salto que um casal está fazendo. Saltos comuns são aqueles onde a bailarina pula e o cavalheiro simplesmente ergue para fazê-la subir, não envolve muito risco, mas pode ser cansativo depois de um tempo. Estes saltos são normalmente usados como um aquecimento na aula e não realizado no palco. Alguns dos saltos mais arriscados seriam mais bem descritos como "salto e pegada". Estes seriam aqueles nos quais a bailarina salta sozinha para os braços do cavalheiro. Tais movimentos trazem sempre um suspiro da platéia.

Ballet de Repertorio


Balé de repertório, em francês ballet d'action, é o tipo de ballet que contém uma história dentro dele, que é representada através das danças.[1] O balé de repertório precisa contar com um número razoável de bailarinos e coreografias para ser executado. É um conjunto de coreografias querendo contar uma história. Tem um conjunto de passos que deve ser seguido, minuciosamente (apesar de às vezes, o coreógrafo fazer adaptações, que devem sempre ser citadas). Os mais conhecidos são O Quebra Nozes, O Lago dos Cisnes, Giselle, Copéllia, Pássaro de Fogo, Esmeralda, Dom Quixote, etc.
Os ballets de repertório contam uma história usando a dança, a música e a mímica. Foram montados e encenados durante o século XIX, e até hoje são remontados com as mesmas músicas e suas coreografias de origem, baseados no estilo da escola que vai apresentá-lo. Seguem tradicionalmente sua criação. No palco se apresentam os grandes bailarinos, o corpo de baiobs.:normalmente as sequencias de passos não podem ser mudados.Exemplo: se a cena 1, tem um adagio, não se pode retirar para colocar um alegro.
São obras montadas antes do século XX que são patrimônio da Humanidade.
Essa é uma lista dos mais famosos Balés de repertório:
O Quebra Nozes(Tchaikovsky)
Coppélia
O Lago dos Cisnes
Don Quixote
La Fille Mal Gardée
Giselle
A Bela Adormecida
La Sylphide
La Bayadère
Sylvia
Paquita
O Pássaro de Fogo
Chamas de Paris
Talismã
O Corsário
A Filha do Faraó
Fairy Doll
Petrouchka

Dança do Ventre

A dança do ventre é uma famosa dança praticada originalmente em diversas regiões do Oriente Médio e da Ásia Meridional. De origem primitiva e nebulosa, datada entre 7000 e 5000 a.C, seus movimentos aliados a música e sinuosidade semelhante a uma serpente foram registrados no Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, e tinham como objetivo preparar a mulher através de ritos religiosos dedicados a deusas para se tornarem mães. Com a invasão dos árabes, a dança foi propagada por todo o mundo. A expressão dança do ventre surgiu na França, em 1893.No Oriente é conhecida pelo nome em árabe raqṣ sharqī (رقص شرقي, literalmente "dança oriental"), ou raqṣ bládi (رقص بلدي, literalmente "dança da região", e, por extensão, "dança popular"), ou pelo termo turco çiftetelli (ou τσιφτετέλι, em grego).
É composta por uma série de movimentos vibrações, impacto, ondulações e rotações que envolvem o corpo como um todo. Na atualidade ganhou aspectos sensuais exóticos, sendo excluída de alguns países árabes de atitude conservadora.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Can Can 

O cancan é uma dança francesa.Desde 1850, Céleste Mogador, dançarina vedete do Bal Mabille, em Paris - que mais tarde se juntaria a orquestra do cabaré Moulin Rouge - inventou uma dança nova, a quadrilha: Oito minutos para cortar a respiração em harmonias perfeitas e com Offenbach como mestre da música incontestável.
A quadrilha era composta por meninas de 1,70 metro de altura, vestindo roupas coloridas e esvoaçantes, com liberdade de movimentos, ao som de trombones e cornetas. A nova dança foi considerada um ritmo endiabrado, de contrapeso, flexibilidade, em passos extremos de sensualidade e acrobacias, em que as dançarinas, em seu traje fascinante, faziam perder a cabeça de toda a Paris.
Em Londres, em 1861, Charles Morton, inspirado pela quadrilha francesa, inventou o cancan. O termo refere-se aos ruídos provocados pelos passos marcados da própria dança. Enquanto na Inglaterra a dança chocava os ingleses, que chegavam a condená-la como "indecência", na França, o cancan não parava de crescer, mantendo como quesitos as dançarinas de 1,70 m, e a arte de mexer os quadris, levantar as saias e frou-frous, exibindo as jarreteiras, encantando e provocando o desejo no público entusiasmado.
Algumas das grandes damas do cancan francês foram Louise Weber (La Goulue), Jane Avril e Yvette Guilbert.
O cancan foi tema inspirador para muitos pintores do impressionismo, como Toulouse-Lautrec.
Alguns cabarés tornaram-se internacionalmente famosos pelo cancan, como o Moulin Rouge e o Chat Noir.

O Can-Can é uma mistura da Polca e da Quadrilha e foi dançado pela primeira vez em 1822. Durante alguns anos, foi declarado ilegal, por ser considerado imoral e indecente, sendo então proibido pela polícia. O Can-Can é caracterizado principalmente por passos firmes e saltitantes, chutando alto e fortemente a perna. Normalmente o figurino desta dança consiste em meias de renda, botas de saltos altos, corpetes, penas na cabeça e saias de babados. Depois da liberação da dança, ela tornou-se muito popular por volta de 1830, e sua popularidade durou até 1944, quando então esta passou a ser apresentada em revistas e comédias musicais, principalmente na França. Originalmente o Can-Can era dançado por ambos os sexos; hoje, entretanto, é dançado só por mulheres. As músicas mais conhecidas do Can-Can foram compostas por Jacques Offenbach. O pintor Toulouse-Lautrec pintou quadros célebres de dançarinas de Can-Can.

Frevo

Da junção da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo.
Até as sombrinhas coloridas seriam uma estilização das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas que remetem diretamente a luta, resistência e camuflagem, herdada da capoeira e dos capoeiristas, que faziam uso de porretes ou cabos de velhos guarda-chuvas como arma contra grupos rivais. Foi da necessidade de imposição e do nacionalismo exacerbado no período das revoluções Pernambucanas que foi dada a representação da vontade de independência e da luta na dança do frevo.
A dança do frevo pode ser de duas formas: quando a multidão dança, ou quando passistas realizam os passos mais difíceis, de forma acrobática durante o percurso. O frevo possui mais de 120 passos catalogados

Sapateado

Sem registros históricos que possam precisar datas e locais, sabe-se muito pouco a respeito das origens do sapateado: algumas das suas primeiras manifestações datam de meados do século V. Posteriormente, desenvolveu-se a partir do período da primeira Revolução Industrial. Os operários costumavam usar tamancos (clogs) para isolar a umidade que subia do solo e, nos períodos livres, reuniam-se nas ruas para exibir sua arte: quem fizesse o maior e mais variado número de sons com os pés, de forma mais original, seria o vencedor. Por volta de 1800, os sapatos foram adaptados especialmente para esta dança. O calçado era mais flexíveis, feito de couro, e moedas eram fixadas à sola, para que o som fosse mais limpo. Mais tarde, finas placas de metal (taps) passaram a ser fixadas no lugar das moedas, o que aumentou ainda mais a qualidade do som.
Nos Estados Unidos desenvolveu-se o chamado sapateado americano, introduzido no país por volta da primeira metade do século 19, na fusão que uniu ritmos e danças dos escravos, que já possuiam um estilo de dança próprio baseado nos sons corporais, com os estilos de sapateado praticados pelos imigrantes irlandeses e colonizadores ingleses.
A forma irlandesa do sapateado - também chamada de Irish Tap Dance - concentra-se nos pés, o tronco permanece rígido; já os americanos realizam sua Tap Dance esbanjando ritmos sincopados e movimentos com o corpo todo, abrindo a dança para o estilo próprio de cada executor. O sapateado americano acresecentou à forma irlandesa da dança toda a riqueza musical e de movimentos dos ritmos dançados pelos africanos e com isso criou uma modalidade de dança ímpar e que se espalharia, posteriormente, por todo o território dos EUA e, durante o século XX, diversos outros países.
A partir da década de 30 o sapateado ganhou força e popularidade com os grandes musicais, que contavam com a participação de nomes como Fred Astaire, Gene Kelly, Ginger Rogers, Vera-Ellen e Eleanor Powell. Depois de um período de declínio do final da década de 50 ao inicio dos anos 70, nomes como Gregory Hines e, em especial, Brenda Bufalino (diretora da American Tap Dance Foundation) revitalizaram o sapateado americano, impulsionando toda uma nova geração, de onde surgiram nomes como o do grande astro Savion Glover, recentemente coreógrafo dos pinguins do filme Happy Feet.
Profissionais de sapateado americano realizam periodicamente workshops e shows internacionais, levando a arte do sapateado para diversos países: além da Irlanda e Estados Unidos, países como França, Austrália, Alemanha, Espanha, Israel e Brasil possuem grupos, coreógrafos e estúdios de sapateado de expressão. O Brasil, em particular, recebe anualmente diversos profissionais americanos como forma de intercâmbio entre os grandes mestres da tap dance e os diversos núcleos de sapateado existentes por todo o território nacional.

Dança de Salão


Dança de salão refere-se a diversos tipos de danças executadas por um casal de dançarinos. As danças de salão são praticadas socialmente, como forma de entretenimento, integração social e competitivamente como Desporto. Alguns dos tipos de dança de salão foram desenvolvidas no Brasil, como, por exemplo: o forró (do Nordeste), o samba de gafieira, o maxixe entre outras.
A Dança de Salão tem origem nos bailes das cortes reais na Europa, tomando forma na corte do Rei Luís XIV, na França.[carece de fontes] É possível que abraço lateral venha do fato de que, na época, os soldados carregavam a espada no lado esquerdo, como é mostrado nas imagens de Il Ballarino, de Fabrittio Caroso. Também era evidente a postura clássica, ereta e com o torso fixo, como no balé, que tem a mesma origem.
A dança de casal foi levada pelos colonizadores para as diversas regiões das Américas, onde deu origem às muitas variedades, à medida que se mesclava às formas populares locais: tango na Argentina, maxixe, que deu origem ao samba de gafieira, no Brasil, a habanera, que deu origem a diversos ritmos cubanos, como a salsa, o bolero, a rumba etc.[carece de fontes]
Nos Estados Unidos, o swing surgiu de grupos negros dançando ao som de jazz no início dos anos vinte. As primeiras danças criadas foram o charleston e o lindy hop. Essas deram origem a vários outros tipos de danças americanas, como o jitterbug, o balboa, o west coast swing e o east coast swing.

No Brasil, oito ritmos são os mais praticados, tanto nos bailes quanto nas escolas especializadas, sendo eles: bolero, soltinho, samba, forró, lambada,zouk, salsa e tango, sendo que ainda podemos encontrar diversas variações destes ritmos.
O soltino pode ser considerado como uma versão brasileira semelhante ao swing chamada soltinho.
Internacionalmente, para fins de competição, o termo dança de salão se restringe a certas danças, de acordo com as categorias -- International Standard e International Latin -- definidas pelo Conselho Mundial de Dança (WDC, na sigla em inglês). As danças praticadas nesses estilos são: a valsa lenta (ou valsa inglesa), o tango internacional (diverso do tango argentino), a valsa (também chamada de valsa vienense), o foxtrote e o quickstep (International Standard); o samba (diferente das modalidades de samba brasileiro), o chachachá, a rumba, o paso doble e o jive (International Latin).

Hip Hop

 A dança hip hop refere-se aos estilos de dança sociais ou coreografados relacionados à música e à cultura hip hop. Isto incluiu uma grande variedade de estilos, especialmente breakdance, locking e popping, os quais foram desenvolvidos na década de 1970por afros e latino-americanos. O que diferencia a dança hip hop de outros tipos de dança é o freestyle e os seus dançarinos frequentemente estarem envolvidos em batalhas - competições de dança formais ou informais. Sessões informais e batalhas defreestyle são geralmente realizadas em um cipher, um espaço de dança circular que se forma naturalmente quando a dança inicia. Os três elementos - freestyle, batalhas e ciphers - são os componentes da dança hip hop.
Com mais de trinta anos de existência, a dança hip hop tornou-se amplamente conhecida após os primeiros profissionais debreakdance e locking, e os grupos de popping. Destes, os mais influentes são o The Lockers, o Rock Steady Crew e o Electric Boogaloos, os quais são responsáveis pela propagação do lockingbreaking e popping, respectivamente. Estes estilos foram desenvolvidos por técnicos bailarinos especializados que desejavam criar uma coreografia para a música hip hop, mas atualmente estas danças são também executadas na rua. Por causa disto, a dança hip hop é praticada tanto na rua como em lugares fechados.
Internacionalmente, a dança hip hop sofreu uma forte influência da França e da Coreia do Sul. A França é o berço da tecktonik, um estilo de dança de casa que se apoia fortemente no popping e no breaking; e do Juste Debout, uma competição de dança internacional. A Coreia do Sul é a casa da disputa de breakdance chamada R-16 Korea, a qual é patrocinada pelo governo e é transmitida anualmente pela televisão. O país constantemente produz habilidosos b-boys que são designados a serem embaixadores da cultura coreana.
Para alguns, a dança hip hop pode ser apenas uma forma de entretenimento ou um passatempo. Para outros, tornou-se um estilo de vida: um caminho para ser ativo na aptidão física ou na dança competitiva; e uma maneira de ganhar a vida a dançar profissionalmente. 

Ballet

Balé (do francês Ballet) é o nome dado a um estilo de dança que se originou nas cortes da Itália renascentista durante o século XV, e que se desenvolveu ainda mais na Inglaterra, Rússia e França como uma forma de dança de concerto. As primeiras apresentações diante da plateia eram feitas com o público sentado em camadas ou galerias, disposto em três lados da pista de dança. Elas são realizadas principalmente com o acompanhamento de música clássica.
O balé é um tipo de dança influente a nível mundial que possui uma forma altamente técnica e um vocabulário próprio. Este gênero de dança é muito difícil de dominar e requer muita prática. Ele é ensinado em escolas próprias em todo o mundo, que usam suas próprias culturas e sociedades para informar esse tipo de arte. As diferentes técnicas de balé, entre elas mímica e atuação, são coreografadas e realizadas por artistas formados e também acompanhadas por arranjos musicais (geralmente de orquestra mas, ocasionalmente, vocal). É um estilo equilibrado de dança que incorpora as técnicas fundamentais para muitas outras formas de dança. A sua forma mais conhecida é o balé romantico ou "Ballet Blanc", que valoriza a bailarina em detrimento de qualquer outro elemento, focando no trabalho de pontas, fluidez e movimentos acrobáticos precisos. Esta forma utiliza como figurino o convencional tutu francês de cor branca.
Atualmente existem várias outras modalidades de balé, entre eles balé expressionista, neoclássico e modalidades que incorporam elementos da dança moderna.
Os princípios básicos do balé são : postura ereta ; uso do en dehors (rotação externa dos membros inferiores), movimentos circulares dos membros superiores, verticalidade corporal, disciplina, leveza, harmonia e simetria.

Jazz

O jazz Dance é uma das mais importantes formas de se expressar artísticamente, recebendo modos de diversos outros estilos e princípios técnicos do ballet e dança contemporânea.
Possuindo outras variações como: Modern Jazz Dance, Soul Jazz, Rock Jazz, Street Jazz, Feeling Jazz, Popular Jazz, Free Style entre outras.
O Jazz é uma forma de expressão pessoal criada e sustentada pelo improviso. Dizem que a origem da Dança Jazz tem raízes essencialmente populares. Com uma evolução inicial paralela à da música Jazz, surgiu nos E.U.A no fim do século passado. Podendo-se dizer que nasceu da cultura negra.
História do Jazz Dance No início, nas viagens dos navios negreiros da África para os Estados Unidos, os negros que não morriam de doenças eram obrigados a dançar para manterem a saúde. As danças tradicionais dos senhores brancos eram as mais polcas, as valsas e as quadrilhas, e os negros os imitavam para ridicularizá-los, mas dançavam de acordo com a visão que tinham de sua cultura européia, e misturando um pouco com as danças que conheciam, utilizando instrumentos de sua cultura. Dessa forma, surgiu o jazz, que era uma mistura da imitação dos ritmos europeus com os costumes naturais dos negros.
Em 1325, os tambores foram proibidos no sul dos Estados Unidos para evitar insurreições (revoltas) dos negros. Assim, para executar suas danças, eles foram obrigados a improvisar com outras formas de som, como palmas, sapateados, e o banjo. Mais uma vez, a dança dos negros dava um salto, aproximando ainda mais com o jazz que nós conhecemos atualmente.
No início deste século, as danças afro-americanas começaram a entrar para os salões, e a sofrer novas influências: do can-can e do charleston, principalmente. Logo, essa dança que se pode até chamar de "mista", tomou conta dos palcos da Broadway, se transformando na conhecida comédia musical que, por volta sua vez, é o segundo nome dado à dança mais conhecida como jazz.
Modern Jazz Dance, Sout Jazz, Rock Jazz, Discou Jazz, Freet Style e Jazz, são algumas das designações que hoje em dia vão sendo utilizadas para denominar os numerosos aspectos de que se reveste esta forma de expressão artística. No Brasil além destas outras designações, a generalização, tem sido freqüentemente exagerada a ponto de considerar determinadas formas de ginástica ou atividade física, englobadas no mesmo terno.
Jack Cole, é por alguns considerado o pai da dança Jazz, foi um dos primeiros a interagir fundamentos da Dança Moderna e sua técnica de isolamento das partes do corpo. Sua técnica viria a influenciar toda uma geração como Matt Mattox, entre outros. O jazz tem certas características marcantes, incluindo a isolação, uma explosão de energia que se irradia dos quadris e um ritmo pulsante que dá o balanço certo e a qualidade do movimento. O comentário artístico e crítico, entretanto, geralmente acha o jazz uma dança de pouco valor coreográfico, por ser uma mistura de vários estilos pessoais derivados de um processo de improvisação, que organizados formam uma coreografia.
As diferentes técnicas do Jazz, tem demonstrado que muitos princípios foram herdados do Ballet Clássico e da Dança Moderna, e alguns professores tem divulgado e desenvolvido seus métodos de fundamentação técnica para a formação de bailarinos cada vez mais ecléticos. Poucos sabem qual será o futuro e suas novas influências, mas o que se pode afirmar é que até hoje, o Jazz tem sido uma das formas mais importantes da expressão artística.